No Brasil, o movimento em prol ao parto humanizado nasceu nos anos 90 como uma maneira de combater a violência hospitalar, e reduzir as altas taxas nacionais de mortalidade e morbidade materno-infantil. 

Essa abordagem do parto promove a saúde e o bem-estar da díade mãe-bebê, podendo ser adotada tanto no parto normal como na cesárea. 

Em 1996, a OMS (Organização Mundial da Saúde) desenvolveu uma classificação de práticas comuns na condução do parto normal, baseadas em evidências científicas, como: plano individual de parto, avaliação do risco gestacional, monitoramento do bem-estar físico e emocional da gestante e do feto, métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, prevenção de hipotermia no bebê, exames rotineiros, respeito às escolhas da mulher e apoio à amamentação.

A enfermagem obstetrícia não atua somente durante o trabalho de parto, parto e nascimento; ela atua também no âmbito dos direitos sexuais e reprodutivos, da pré-concepção, da gestação, do puerpério, dos cuidados e manejos com o recém-nascido, assim como nos casos de abortamento.

A enfermagem obstétrica atua de maneira a promover a saúde e o bem-estar de cada mãe e seu bebê: acolhe as gestantes e as orienta sobre como lidar com as mudanças no corpo, estimula sua autoestima e seu autocuidado, aplica técnicas para o alívio de possíveis dores, as sensibiliza sobre a amamentação, diminui seus medos sobre a gestação e a amamentação, estimula os cuidados com recém-nascidos e cria espaços para uma escuta ativa.

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